"Ler um livro é como se apaixonar: você entrega seu coração. Às vezes você é correspondido, outras vezes não" - Hi_LC




Paixão do dia: Dom Casmurro - Machado de Assis


quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Diário da Princesa - Um tributo

O Diário da Princesa não é o meu livro favorito. Mas eu duvido muito que, se eu não tivesse lido O Diário da Princesa, eu tivesse algum livro favorito.

Box com os livros da série


Eu me lembro do dia. Era 9 de julho de 2005, um sábado. Essa data ficou na minha cabeça porque foi a primeira vez que eu fui a uma livraria (pelo menos de livre e espontânea vontade). Eu me lembro de ter comprado três livros: O Gato da Meia-Noite (muito, muito bom!), O Fantasma da Meia-Noite (Muito bom. Li um ano depois :$) e A princesa sob os refletores...

Eu não comecei a ler a série do primeiro livro, porque não tinha o primeiro livro na livraria. Eu ainda pensei em não levar A Princesa sob os refletores. Ainda bem que eu não fiz isso. Foi por meio do Diário da Princesa que eu "conheci" a que hoje é a minha autora preferida, Meg Cabot (um dia eu vou falar mais sobre ela). A Mediadora é a minha série preferida, mas eu não sei se eu teria lido essa série se não fosse pelo Diário da Princesa.
Anne Hathaway faz a Mia nos filmes

Um amigo meu disse que a série - O Diário da Princesa - era infantil. Para evitar confusão, eu concordei com ele. Mas os livros não são infatis. O livro só não está preocupado com questões políticas, ou criar uma história muito intensa (pelo menos, até o oitavo livro).

Meg Cabot concebeu esses prodígios


O mais legal de acompanhar a evolução dos livros é acompanhar a própria evolução da autora. Nas primeiras páginas do livro, a Mia escreve pouco, algumas linhas por dia. E, com o passar da história, os textos ficam mais longos, a Meg passa a se envolver mais na história, a Mia se acostuma mais com seu diário até virar algo mais... eu não sei como explicar. É como se a Meg aprendesse com a Mia como escrever diários. Os livros também evoluem de conteúdo. Os primeiros volumes (até o quinto, mais ou menos) a história é mais light, tranquila. Aí vai ficando mais tensa, mais impactante, mais envolvente até finalizar no décimo livro - Princesa para Sempre - que é perfeito.

Os livros são:
  1. O Diário da Princesa
  2. A Princesa sob os refletores
  3. A Princesa apaixonada
  4. A Princesa à espera
  5. A Princesa de rosa-shoking
  6. A Princesa em treinamento
  7. A Princesa na balada
  8. A Princesa no limite
  9. Princesa Mia (é, fugiu do padrão)
  10. Princesa para Sempre
(isso sem falar nos vários livros relacionados - O presente da princesa e Lição de princesa - e no livro que a Mia escreveu com a Meg - Liberte meu coração).

Os livros terminaram com o décimo, mas, pelo menos enquanto eu conseguir respirar, o livro não vai conseguir se apagar da memória de ninguém.

Eu realmente sugiro que as pessoas procurem ler a série. A Meg escreve muito bem e os livros são divinos. Essa foi a minha pequena homenagem para a série O Diário da Princesa. Não é muito, mas é de coração.

Hi_LC

domingo, 24 de abril de 2011

Os melhores de 2010

Eu estava vendo este blog e conclui que aqui estava faltando algumas listas. Então, vamos a primeira lista: Os melhores de 2010.
Vale lembrar que a lista está por onde alfabética.
  •     A Canção do Súcubo - Richelle Mead
  •     A Cidade do Sol - Khaled Hosseini
  •     A estreia de Fani - Paula Pimenta
  •     A Fúria - L.J. Smith
  •     A Garota Nova - Meg Cabot
  •     A música que mudou minha vida - Robin Benway
  •     A Princesa Enfeitiçada - E. D. Baker
  •     A Rainha da Fofoca em Nova York - Meg Cabot
  •     A Terra das Sombras - Alyson Noël
  •     Aprendendo a Seduzir - Patricia Cabot
  •     Aura Negra - Richelle Mead
  •     Bafo de Dragão - E. D. Baker
  •     Cabeça de Vento - Meg Cabot
  •     Caçada - P.C. Cast & Kristen Cast
  •     Ela foi até o fim - Meg Cabot
  •     Era uma vez uma maldição - E.D. Baker
  •     Escolhida - P.C. Cast & Kristen Cast
  •     Fani na terra da Rainha - Paula Pimenta
  •     Feios - Scott Westerfeld
  •     Horas de Desespero - Pedro Bandeira
  •     Indomada - P.C. Cast & Kristen Cast
  •     It Girl - Garota de Sorte
  •     Jogo-da-velha - Malorie Blackman
  •     Lua Azul - Alyson Noël
  •     Noite Eterna - Claudia Gray
  •     O Livro do Cemitério - Neil Gaiman
  •     O Símbolo Perdido - Dan Brown
  •     Para sempre - Alyson Noël
  •     Perfeitos - Scott Westerfeld
  •     Preciso te contar uma coisa - Melissa Hill
  •     Promessas e mais promessas - Annie Bryant
  •     Queimada - P.C. Cast & Kristen Cast
  •     Reunião Sombria - L. J. Smith
  •     Sapatólatras Anônimas - Beth Harbison
  •     Segredos da minha vida em Hollywood: Negócios de Família - Jen Calonita
  •     Sorriso de Vampiro - Vivianne Fair
  •     Sussurro - Becca Fitzpatrick
  •     Tentada - P.C. Cast & Kristen Cast
  •     The Perfect Hamburguer - McCall Smith
  •     Tocada pelas Sombras - Richelle Mead
Hi_LC

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Livraria Cultura X Saraiva.com

Uma questão muito importante no mundo da literatura é onde adquirir os livros. Quando o assunto é comprar livros (não estou desmerecendo as bibliotecas), há duas opções: ir a uma livraria ou comprar online.

Com a melhoria dos transportes, comprar pela internet se tornou muito fácil, inclusive para o livros. Um site que eu uso muito é o da Livraria Saraiva. A vantagem é que há muitas promoções que são exclusivas para compras on-line, gerando uma economia razoável nas compras. O frete acima de 79 reais é grátis. O site é confiável, então seu dinheiro não será perdido.

O site é sempre uma opção boa.

No entanto, o site te deixa muito limitado. Eu não sei quanto a vocês, mas eu tenho alguma desconfiança ao comprar pelo site. Eu geralmente só comprar aqueles livros que eu já vi na livraria e sei que não é um livro infantil, cheio de imagens. Isso me deixa presa a séries que eu já conheço, num mundinho limitado.


Por isso, mesmo que nas maiorias das vezes eu compre pelo site da Saraiva, eu às vezes vou à loja da Livraria Cultura, só para ver o que tem de novo. Ainda que eu não compre nenhum livro, eu fico horas lá, só para saber de novas séries, olhar para os livros, me sentir rodeada por aquele incrível perfume... Posso sair de lá sem nenhum livro na mão, mas com uma enorme lista no coração.


Então fica a dica: vá a uma livraria e veja os livros. Depois compre-os pelo site. A economia poder ser suficiente para que se compre mais um livro!!!!!!!!!!!!!!

Hi_LC

Comentário posterior:

Parece que eu limitei as opções de comprar livros entre Cultura e Saraiva. Eu sei que existem outros sites e outras livrarias: Submarino, Sebinho, Lojas Americanas... Mas eu falei apenas daquilo que eu conheço, embora em reconheça que as opções citadas também possibilitam uma economia de dinheiro. Inclusive o Sebinho merece até uma postagem especial...

domingo, 17 de abril de 2011

Penélope - Marilyn Kaye

Um grande conto de fadas dos dias modernos.

E se você tivesse um lindo nariz de porco? Você se importaria ou acharia fofinho? A mãe de Penélope o achava horrível. E durante toda a vida, Penélope foi mantida isolada, enquanto aguardava um príncipe (ou que fosse rico que nem ela) para quebrar a terrível maldição. Mas e quando ela se cansa de esperar pelo príncipe perfeito? Penélope foge, com ou sem nariz!

Christina Ricci faz Penélope
Penélope é apaixonante. É uma simples história de amor, que te prende e ensina muitas lições. Pois sim; além de ser apaixonante, Penélope ainda ensina que a diferença constrói o mundo. E depois que você termina de ler o livro, você só consegue contemplar o vazio, exclamando para si "Ai, que lindo..."

Há duas frases faladas no filme e que sintetizam a ideia do livro que me marcaram muito. Sugiro que as pessoas tomem isso para a vida:

"O que nos faz diferente nos faz bonitos"

"Não é a maldição. É o puder que você dá a ela"

Gostou? Para mais informações vá ao site da Livraria Cultura

Hi_LC

terça-feira, 12 de abril de 2011

As Heranças de Crepúsculos - Parte II - Os Vampiros que vieram depois

Antes que alguém me acuse de ser radical, eu quero dizer que eu sou muito sensível quando o assunto é Crepúsculo. Quer dizer, eu sei que muitas pessoas não gostaram dos livros, nem dos filmes, mas as pessoas têm que, ao menos, respeitar o sucesso que Crepúsculo fez e continua fazendo. A fama de Crepúsculo é evidente e negá-la e negar um movimento muito importante que está acontecendo na literatura mundial.

As influências ultrapassam as livrarias



Voltando para o assunto de hoje. 

A Saga Crepúsculo influenciou até os livros que foram lançados depois. E como muitos dos livros mais famosos das livrarias brasileiras são traduzidos (depois eu comento), fica muito mais fácil perceber os lançamentos. É como se as editoras escolhessem traduzir principalmente os livros com temas vampirescos, pois o lucro é mais garantido.

Será mesmo?

Lançar um livro com tema vampiresco tem uma vantagem e uma desvantagem. A vantagem é que, as livrarias, se aproveitando da moda Crepúsculo, vão colocar os livros em destaque. Os fãs de Crepúsculo vão comprá-los facilmente. A desvantagem é que aqueles leitores preconceituosos vão passar reto por qualquer livro que envolva personagens com dentes afiados. É uma faca de dois gumes. Há também as pessoas que não se interessaram por Crepúsculo por algum motivo, mas estas vão analisar os livros de vampiros sem interesse (ou desinteresse) especial. O que é até bom.

O que eu observo é que, ao contrário da opinião de boa parte dos leitores preconceituosos, os livros vampirescos não são cópia de Crepúsculo. Muitos só tem o tema em comum, sendo que muitas características dos vampiros são diferentes. Então, aquela história de que "Nada se cria, tudo se copia" não tem muito fundamento nesse caso.

Segue uma lista de livros que tiveram seu lançamento (pelo menos no Brasil) ajudado pela fama de Crepúsculo.

Morada da Noite

Morada da Noite é o nome da série que se inicia com Marcada e conta as aventuras de Zoey Redbird. Eu poderia fazer um tópico inteiro só sobre essa série, mas eu vou deixar para mais tarde. Por enquanto, acreditem quando eu digo que essa série é uma das minhas favoritas.
Devo confessar que os editores cometeram uma falta no primeiro livro. A contra-capa é uma versão rosa-shoking da contra-capa de Crepúsculo e isso gera uma comparação desnecessária. Os editores logo corrigiram o erro e a contra-capa do segundo livro foi diferente.

Academia de Vampiros

Uma série muito boa influenciada pela Saga Crepúsculo. Na verdade, quando conheci o primeiro livro, foi através de um e-mail que atrelava a série diretamente a Crepúsculo. Não me lembro como vinha o e-mail, mas eu acho que era algo mais ou menos assim: "Depois de Crepúsculo, se prepare para o Beijo das Sombras". Ou por aí.
Devo ressaltar que não há qualquer semelhança entre esta série e Crepúsculo, além de, obviamente, o tema. Cada livro da série é mais empolgante que o outro e me dá água na boca só de pensar no quarto volume.

Os Diários do Vampiro

Essa série é especial... *-*. Eu poderia passar a vida falando de como L.J. Smith soube escrever e relacionar os livros da série, mas eu tenho que voltar para Crepúsculo... Enfim, um dia, talvez, eu volto a falar de DV.
Os Diários do Vampiro talvez seja a série mais parecida com Crepúsculo. Na verdade, quando eu digo parecida, eu quero dizer que algumas cenas são praticamente idênticas. L.J. Smith copiou Stephenie Meyer? Improvável. O primeiro livro da série foi lançado em 1991, beeeeeeeeeeeem antes de Crepúsculo. O mais provável é que tenha sido o contrário. Mas não há provas.

Vampiros em Nova York

Na verdade, eu não sei dizer se essa série foi lançada antes ou depois de Crepúsculo. O mais provável que tenha sido antes. De fato, apenas o nome da série lembra Crepúsculo, pois a ideia de Scott Westerfeld é bem diferente.
Por que eu colequei ele? Embora eu não tenha gostado muito dessa série específica, Scott Westerfeld escreveu FEIOS, um dos melhores livros que eu já li.
É, eu sei, eu sou parcial.

Os Imortais

A série Os Imortais, apesar de não terem o mesmo tema de Crepúsculo, foi bastante influenciada pelo sucesso de Crepúsculo. Inclusive, quando você começa a ler o livro, você é induzido a pensar que eles são vampiros. Não são.
Oops! Não podia contar o final do livro. :D

Noite Eterna

Noite Eterna é uma série curiosa. Talvez, de todos os livros que eu já falei, ela é a que mais se paresse com Crepúsculo, no quesito "Como os vampiros são". No entanto, quando uma pessoa que já leu livros demais sobre vampiros (Eu!Eu!Eu!) vai ler esse livro, a cabeça está tão viciada que cai fácil na armadilha da autora. O que deixa Noite Eterna especial não é a história em si; mas o jeito como ela é narrada.

A Caçadora

Esta série ficou para o final de propósito. Esta é a primeira série que eu li que traz o tema Vampiros de forma cômica. (Não, eu não li Opúsculo). O que me deixa feliz nesse livro é a forma respeitosa como Vivianne Fair tratou os vampiros. Ela não quis fazer uma sátira de como o livro de Stephanie Meyer apresenta falhas; ela só quis fazer a história dela sobre vampiros de um modo engraçado.
Eu sou bastante chata com relação a isso; não gosto de ler livros ou filmes que ofendam uns aos outros. (Não vi Os Vampiros que se mordam. E nem pretendo).

Obs.: Esses não são os únicos livros que falam de Vampiros. Estes são apenas uma parte. Muitos livros sobre vampiros continuam sendo lançados.

Hi_LC


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Jogo-da-Velha - Malorie Blackman

Não são poucos os livros que falam sobre preconceito, principalmente o racial. Na verdade, para as pessoas que estudam no Fundamental, esses livros são bastantes comuns (eu já passei por isso). Todos eles transmitem, basicamente, a mesma mensagem: todos são iguais, cor de pele não muda em nada, o que tem por dentro é o que importa... De alguma forma, esses livros nunca conseguiram me atingir inteiramente.

Agora você me pergunta: se Jogo-da-Velha fala sobre preconceito, como você pode considerá-lo tão especial?

De fato: a história de Jogo-da-Velha é sobre o amor de Sephy (negra) com Callum (branco). Na essência ela não muda nada das histórias que eu muito desprezo. Mas, o jeito que que Malorie Blackman conta a história (com os pontos de vistas dos dois personagens) e a narrativa pesada, triste, foram suficientes para conquistar meu coração. Não é possível ler Jogo-da-Velha e achar que as coisas vão terminar cor-de-rosa: eu leio o livro e prevejo um final cinza, obscuro, sem que eu me alegre.  Até mesmo porque a capa é preta e branca.

O primeiro livro da série
Outra coisa legal do livro é que não é só uma narrativa sobre o preconceito racial. A autora inverte os mundos, de forma que os escravizados foram os brancos. Assim, Sephy faz parte da classe dominante - chamada Cruz - e Callum da classe dominada - os Zeros. Essa simples inversão de mundo me conquistou completamente e me mostrou como as coisas poderiam ser diferentes - ao mesmo tempo que eram igual.

A autora no canto inferior esquerdo e seus livros


Na minha opinião, o preconceito mostrado no livro é um pouco mais forte que a nossa realidade. Talvez eu seja alienada, ou talvez seja porque a escravidão, no livro, fora abolida há apenas 50 anos. O livro não tem a finalidade de conquistar pelo carinho e sim pelo choque, o impacto.

Jogo-da-Velha faz parte de uma trilogia. sendo Duplo Fio o segundo volume e Xeque-Mate o terceiro. Já li até o segundo. (O terceiro eu espero ler em breve).




Na minha modéstissima opinião, esse livro é leitura obrigatória para todas as pessoas que se interessam pelo assunto e/ou tem um apego por leitura.

Hi_LC





Comentários

Eu não iria comentar os comentários (Dã!), mas eu acho que esse precisa de uma breve resposta...


Mensagem de Friendship

"[...] adorei os comentários sobre o diário da princesa, acho que valeria a pena se você fizesse uma postagem só para essa série, outra resenha que seria legal é sobre o livro Jogo da velha que eu sei que é um dos seus favoritos, ah e mais uma coisa, acho que vc podia comentar dos livros do Pas também Seu blog está muito bom!!! estou ficando viciada nele um beijo!!!!"

Primeiramente, muito obrigada pelo comentário.
Com relação ao Diário da Princesa, eu pretendo realmente comentar, mas não agora. Afinal, o Diário da Princesa é muito importante para mim e não merece um comentário rápido e desfavorável.
Sobre o PAS... É um caso meio complicado. Se eu for comentar (e eu pretendo fazê-lo), vai ser apenas de poucos livros, daqueles que eu considero o comentário pertinente. (Os Miseráveis!!!!)

Agora Jogo-da-Velha... Prevejo uma postagem beeeeeeeeeeeeeeeem futura...

sábado, 9 de abril de 2011

Nossos livros, nossos filmes

Caramba, pessoal! Eu sumi!!

Mas eu voltei pronta para continuar o meu querido espaço A Boa Literatura.



***

Não é raro um livro virar filme. Quer dizer, quantas vezes isso já não aconteceu, não é mesmo? O que eu tenho notado é um certo preconceito por parte de quem prefere os livros e de quem prefere os filmes. Sendo eu uma pessoa que gosta tanto de livros quanto de filmes, não poderia ficar alheia a isso.

Uma vez eu ouvi alguém dizer: "Os livros só fazem sucesso depois que o filme é lançado". Bom, para ela, uma pessoa alheia ao mundo literário, essa afirmação pode até fazer sentido. Quer dizer, uma pessoa que não frequenta as livrarias não percebeu o sucesso que fazia Crepúsculo antes de lançar o filme. Um livro tem que fazer um relativo sucesso no mercado literário para que alguém do mercado cinematográfico se interesse. Então, o sucesso do livro é potencializado com o filme. É uma relação de protocooperação que não necessita brigas.

No entanto, seria ótimo se o livro fosse retratado de maneira idêntica. Como isso não acontece, temos algumas falhas e acertos em relação a filmes e livros. Por incrível que pareça, alguns filmes conseguem retratar melhor a ideia do livro do que o próprio livro.

Vou comentar sobre alguns livros e suas respectivas adaptações. É claro, partindo sempre do princípio: Só comente se você tiver conhecimento sobre isso. Por isso, não esperem que eu vá falar de o Ladrão de Raios e nem de Harry Potter.

O Diário da Princesa

Ok, não é que o filme tenha sido ruim... Na verdade, a história do filme é até boa, se você desconsiderar o livro. Há algumas (muitas) diferenças entre o filme e o livro, como a cidade onde a Mia mora (Nova York no livro, San Francisco no filme) e o pai dela (No livro, ele está vivo. No filme, ele morreu). Por isso, não aconselho a ver o filme e achar que não precisa ler o segundo livro. Vão ter algumas diferenças.
Quanto ao segundo filme, há apenas a ideia da série dos livros (uma garota que descobriu que era princesa), o que não desqualifica o filme, que é excelente.

Penélope


O livro e o filme são muito parecidos. Na verdade, na verdade, os dois são quase idênticos. O filme só cometeu uma pequena falha (e que para mim, foi quase imperdoável): a melhor parte do livro foi retratado de maneira ridícula no filme. Quase morri de raiva quando eu vi isso. Mas, enfim. A história é muito boa e eu recomendo tanto o livro quanto o filme.

Stardust


Stardust (O Mistério da Estrela) é um caso interessante. O livro tem todas as características malucas de Neil Gaiman, inclusive a história supreendente. O filme apenas retratou a história, optando por esquecer as características. O resultado foi um filme magnífico, com muita ação e aventura, sem falar no romance. A história foi adaptada de modo que o livro tivesse características boas para serem lidas, e o filme, boas para serem vistas.

Crepúsculo


Óbvio que eu não poderia deixar de falar de Crepúsculo. Já comentei que eu me apaixonei pelo livro, mas já o filme... Ok, até eu preciso concordar que o filme acertou a trave. Os diálogos foram fracos e a interpretação dos atores não foi lá essas coisas. Deve ser por isso que começou aquela moda anti-crepúsculo que eu já comentei.
Mas o filme foi importante para potencializar o sucesso do livro e abrir caminhos para o segundo filme, Lua Nova.

Lua Nova


Ao contrário do primeiro filme, Lua Nova arrasou, na minha modestíssima opinião. A interação entre Robert Pattison e a Kristen melhorou muito e isso foi refletido na qualidade do filme. Além disso, o livro enrola muito. Quer dizer, a leitura fica cansativa e pouco proveitosa. O filme soube retratar as maravilhas do livro sem a enrolação, o que ficou muito legal.

Eclipse


Agora eu tenho que falar com muito cuidado, pois eu corro riscos de apanhar de uma amiga.
Sendo bem sincera, depois que eu assisti a Lua Nova, o meu conceito sobre Eclipse caiu muito. Então, eu fiquei bastante feliz e comovida quando eu vi o filme. O terceiro filme foi tão bom quanto o segundo. É claro que minha opinião, nesse caso, não vale muito bom. Afinal, eu nem gostei tanto assim do livro, o que influencia na minha opinião sobre o filme.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Fazendo meu filme - Paula Pimenta

Sabe quando você está lendo um livro, principalmente os da Meg, e você se envolve muito, mas você sente que aquilo não é real para você? Eu não sei se vocês também sentem isso, mas quando eu pego um livro da Meg - eu, que gosto muito dos livros - eu me sinto um pouquinho por fora. Quer dizer, eles, os americanos, entram na escola às 8, saem às 15, trabalham a partir dos dezesseis, verão no meio do ano... A lista de coisas que não fazem parte do meu mundo é interminável. É inevitável pensar: "Se existisse um livro assim, só que brasileiro..."


POIS ELE EXISTE!!!! :O

A Boa Literatura tem o orgulho de apresentar a série Fazendo meu filme, da autora Paula Pimenta.


Os três volumes que compõem a série


Fazendo meu filme é sobre Estefânia - Fani -, uma garota que adora filmes, que é apaixonada por seu professor de Biologia e tem o amigo mas fofo do mundo, além de duas amigas super espetaculares. Recomendo muito!!!! São três volumes (até agora, eu espero que saia mais!!), um melhor do que o outro.



A autora, Paula Pimenta


Eu comprei o primeiro (A Estreia de Fani) e o segundo volume (Fani na Terra da Rainha) de uma vez. Confesso que foi porque está na promoção, mas eu não sei o que faria se não tivesse comprado os dois juntos. O primeiro termina com  um gostinho de quero-mais.  O terceiro volume (O roteiro inesperado de Fani) eu li recentemente. Quero que lancem logo o próximo, pois eu não sei quanto tempo mais eu vou suportar sem lê-lo.

Para mais informações, vá a Livraria Cultura.



Hi_LC

domingo, 3 de abril de 2011

As Heranças de Crepúsculo - Parte 1

Antes de mais nada, quero dizer que eu sou fã da Saga Crepúsculo. E antecipando uma possível crítica e antes que alguém diga: "Você foi influenciada pela moda" eu quero apresentar meus argumentos.


Os quatro livros que componhem a Saga Crepúsculo

Argumento nº 1: Eu li Crepúsculo em maio de 2008, antes que começasse toda aquela febre que está se arrefecendo agora. Apaixonei-me pelo livro e, embora alguns meses depois eu começasse a perceber as falhas da autora, é inegável o fato que, a cada livro que lia, eu me sentia completamente envolvida pela história.

Argumento nº 2: Aconteceu uma coisa engraçada com a Saga Crepúsculo. Ao mesmo tempo que começava uma paixão avassaldora pelos vampiros, surgia um movimento contrário que repudiava tudo que tinha a ver com Crepúsculo e o pessoal pálido. Resultado: Pessoas que nunca tinham tido contato com os livros começaram a dizer que a série era uma droga, que os vampiros eram idiotas, que os filmes eram inverossímeis... A lista não acaba. Portanto, se você se diz uma pessoa esclarecida porque não segue a moda vampiresca, cuidado: você pode estar sendo levado pela corrente oposta, o que não deixa de ser uma moda.

Além disso, como comentário pessoal, eu quero dizer que é muita hipocrisia você assistir a um filme da Saga Crepúsculo ou ler um livro e se achar o sabe-tudo. Eu fico sem paciência. Acho que, para você formar uma opinião bem fundamentada sobre um livro qualquer, é necessário que você leia este livro com cuidado, sem nenhum pré-conceito, além de assistir aos possíveis filmes que falam sobre o livro.
Eu, por exemplo, só vi os filmes de Harry Potter. Eu não me meto, de forma alguma, nas discursões sobre HP. Quando alguém me pergunta se eu gostei do filme, eu só digo que sim. Se eu não tenho conhecimento extra sobre o assunto, como eu posso ter crédito de comentar?


Nessa minha série, As Heranças de Crepúsculo, eu pretendo comentar sobre a série que revolucionou o mercado literário. O sucesso é inegável, afinal LIVRO RUIM NÃO FAZ SUCESSO! Quero comentar sobre a obra-prima de Stephenie Meyer e seus impactos sobre a venda de livros (que não foram poucos).


A mente por trás do sucesso

Aguardem mais novidades dessa série.

Hi_LC

sábado, 2 de abril de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

Como não poderia deixar de ser, escolhi uma série muito especial para inaugurar o meu espaço. A Boa Literatura tem o orgulho de apresentar: A Mediadora!


As antigas capas da série

A Mediadora é a melhor série que eu já li e, por coincidência, é da minha autora favorita, Meg Cabot. Eu li essa série de agosto de 2007 a dezembro desse mesmo ano, e não há um dia na minha vida que eu não deseje ler esses livros de novo pela primeira vez.

A série A Mediadora é composta de seis volumes: A Terra das Sombras, O Arcano Nove, Reunião, A Hora Mais Sombria, Assombrado e Crepúsculo. Na minha modestissíma opinião, os livros vão melhorando a cada volume, de modo que A Terra das Sombras é o mais básico e Crepúsculo é o mais emocionante.


As novas capas da série.

Muita coisa muda na vida de Suzannah quando sua mãe casa de novo e ela tem que se mudar de Nova York para a ensolarada Califórnia. Isso até que não é tão ruim quanto parece. Ruim mesmo é descobrir que seu novo quarto é habitado por um fantasma muito lindo que viveu no século XIX. Suzie consegue ver fantasmas, tocar neles, se comunicar, e seu "emprego" é fazê-los encontrar a luz, um segredo que ela guarda de todos, inclusive de sua mãe e de sua melhor amiga. Muitas confusões a esperam na sua nova cidade, além de muitos amigos (alguns normais, outros mediadores), e, é claro, alguns amores impossíveis. Tudo isso sem quebrar as duas principais regras da mediação:
Regra nº 1: Nunca se apaixone por fantasmas;
Regra nº 2: Quebre a regra nº 1 quando quiser.


Gostou? Para mais informações acesse: A Terra das Sombras - Livraria Cultura

Hi_LC

Um sonho que está apenas começando...

Olá todo mundo, queridos visitantes, pessoas anônimas, ou os que caíram aqui sem querer! Quero que todos sejam bem vindos ao meu blog que para mim é como uma realização de um sonho. Eu espero que todos curtam este blog como eu também espero curtir.

A Boa Literatura representa um meio que eu tenho para poder falar do meu assunto favorito: livros! Eu pretendo postar minhas resenhas sobre os meus livros favoritos - e os não tão favoritos assim (kk) -, além de escrever sobre o universo da literatura e o mercado literário.

A despeito do nome do blog, antes que me acusem de ser preconceituosa, quero deixar bem claro que a expressão "A Boa Literatura" é simplesmente a expressão que eu mais odeio ouvir quando se trata de livros. Em breve, eu pretendo comentar mais sobre isso.

Isso é tudo [por enquanto], pessoal.

Hi_LC